TGD- ESTRATÉGIAS E RECURSOS DE
BAIXA TECNOLOGIA
Apresentarei algumas atividades e
estratégias de recurso de baixa tecnologia que ajudam estimular alunos da faixa etária de 03 a 15 anos de
idade, em sala de aula, AEE, Biblioteca ou ainda sala de informática .Apresentarei
alguns tipos de recursos de baixa e
alta tecnologias.e vários fatores como: Socialização, Linguagem, Cognitivo e a
Motricidade do aluno com TGD. . Tanto os professores de sala de aula como
também os professores de AEE podem contribuir para o desenvolvimento do aluno com recurso de
baixa tecnologia.
Todos os momentos e ambientes são utilizados
como objetos de estudo. Na sala de aula, no parque, em casa, sempre haverá o
que ser usado como objetos de aprendizagem. Na Escola, primeiro exploramos a
própria sala de aula depois os demais ambientes. Devemos dar importância ao que
mais agrada a criança para se iniciar um trabalho de adaptação/familiarização
professor X aluno. A escolha de um
sistema de Comunicação Alternativa deve ter como base atender às necessidades
do utilizador, verificando-se inicialmente se essa forma comunicativa deve ser
com ou sem ajuda. Pode-se optar por um só sistema ou pela utilização mista.
Nesse caso, deve ser escolhido um sistema base (Johnson et al., 1998). Em
contrapartida Bez (2014) considera que a escolha de um sistema de comunicação
alternativa para sujeitos com déficits de comunicação e cognição, deve ir além
das necessidades do usuário, levando-se em conta também os diversos contextos
sociais e os sujeitos em interação com outras pessoas.
As estratégias e
recursos de baixa tecnologia tem o intuito de apoiar os alunos com TGD em seu
desenvolvimento de habilidades comunicacionais e na sua interação social.
RECURSOS DE
BAIXA TECNOLOGIA:
Pranchas de
comunicação - As pranchas de comunicação podem ser construídas utilizando-se
objetos ou símbolos, letras, sílabas, palavras, frases ou números. As pranchas
são personalizadas e devem considerar as possibilidades cognitivas, visuais e
motoras de seu usuário.
A CA área da tecnologia Assistiva, que
destina-se a pessoas sem fala ou sem escrita funcional ou em defasagem entre
sua necessidade comunicativa e sua habilidade de falar e/ou escrever, pode
acontecer sem auxílios externos e, neste caso, ela valoriza a expressão do
sujeito, a partir de outros canais de comunicação diferentes da fala: gestos,
sons, expressões faciais e corporais podem ser utilizados e identificados
socialmente para manifestar desejos, necessidades, opiniões, posicionamentos,
tais como: sim, não, olá, tchau, banheiro, estou bem, sinto dor, quero (determinada
coisa para a qual estou apontando), estou com fome e outros conteúdos de
comunicação necessários no cotidiano.
Com o objetivo
de ampliar ainda mais o repertório comunicativo que envolve habilidades de
expressão e compreensão, são organizados e construídos auxílios externos como
cartões de comunicação, pranchas de comunicação que devem ser construídas
juntos com o aluno. pranchas de palavras, vocalizadores ou o próprio computador
que, por meio de software específico, pode tornar-se uma ferramenta poderosa de
voz e comunicação. Os recursos de comunicação de cada pessoa são construídos de
forma totalmente personalizada e levam em consideração várias características
que atendem às necessidades deste usuário, principalmente pessoas com TGDs.
O termo Comunicação
Aumentativa e Alternativa foi traduzido do inglês Augmentative and Alternative
Communication - AAC. Além do termo resumido "Comunicação
Alternativa", no Brasil encontramos também as terminologias
"Comunicação Ampliada e Alternativa - CAA" e "Comunicação Suplementar
e Alternativa - CSA".
Um dos sistemas
simbólicos mais utilizados em todo o mundo é o PCS - Picture Communication
Symbols, criado em 1980 pela fonoaudióloga estadunidense Roxanna Mayer Johnson.
No Brasil o PCS foi traduzido como Símbolos de Comunicação Pictórica. O sistema
PCS possui como características: desenhos simples e claros, fácil
reconhecimento, adequados para usuários de qualquer idade, facilmente
combináveis com outras figuras e fotos para a criação de recursos de
comunicação individualizados. São extremamente úteis para criação de atividades
educacionais. O sistema de símbolos PCS está disponível no Brasil por meio do
software Boardmaker A área da
tecnologia assistiva que se destina especificamente à ampliação de habilidades
de comunicação é denominada de Comunicação Alternativa (CA). A comunicação
alternativa destina-se a pessoas sem fala ou sem escrita funcional ou em
defasagem entre sua necessidade comunicativa e sua habilidade de falar e/ou
escrever.
Descrição da
imagem:
Prancha de
comunicação
O primeiro verso
da poesia "Leilão de Jardim", de Cecília Meireles, foi digitada com o
recurso "Simbolar" do Boardmaker. Desta forma, cada palavra aparece
com a representação simbólica do PCS, acima do texto escrito. O verso diz: Quem
me compra um jardim com flores? Borboletas de várias cores, lavadeiras e
passarinhos, ovos verdes e azuis nos ninhos?
Descrição de imagem:
Um caderno de comunicação foi construída com imagens e apresenta as palavras
Textos com símbolos são muito interessantes para favorecer e
ampliar a aquisição de repertório de símbolos gráficos (usuários de CA),
favorecer a relação símbolo e signos e auxiliar na alfabetização de alunos com
deficiência e auxiliar no aprendizado do português escrito para alunos surdos.
No Boardmaker a escrita com símbolos é feita com a ferramenta
"Simbolar"
Descrição de imagem:
Com fotografias escaneadas de um cardápio foi montada uma
prancha de comunicação, para o preparo do lanche.
Visualizar as imagens do lanche usando a salsicha, o molho e
a panela para o cozimento,. Estas mesmas imagens aparecem organizadas numa
prancha de comunica
Referências:
http://www.assistiva.com.br/
Conteúdo de autoria de Mara Lúcia Sartoretto e Rita Bersch
©2014.